Mercedes-Benz Classe C brasileira terá motor 1.6 Flex
No final de 2013 a Mercedes-Benz do Brasil confirmou a produção da nova geração do sedã médio Classe C no Brasil, em fábrica que está sendo levantada na cidade de Iracemápolis, no interior do Estado de São Paulo, levantando questionamentos sobre se a qualidade do carro brasileiro seria a mesma do produzido na Alemanha.
A dúvida foi esclarecida esta semana no Salão de Detroit, onde executivos da Mercedes-Benz garantiram que a Mercedes-Benz Classe C "brasileira" será exatamente igual ao modelo feito na Alemanha nos quesitos segurança e qualidade construtiva.
Segundo a empresa, "um Mercedes sempre será um Mercedes, em qualquer lugar do mundo”, o que evidencia a confiança da montadora alemã em seu protocolo de qualidade, o qual permite garantir o mesmo padrão construtivo da marca para carros construídos fora da Alemanha, como EUA, China ou Brasil.
O Mercedes-Benz Classe C de nova geração é apresentado oficialmente no Salão de Detroit, e chega ao Brasil neste ano de 2015, inicialmente importado (preço estimado de R$ 160 mil reais na versão de entrada) - condição que permanecerá até o final de 2015, quando a unidade brasileira começa a entregar os primeiros carros feitos localmente.
É importante considerar, porém, que o Mercedes-Benz Classe C brasileiro contará com pequenas alterações para se adequar à realidade do mercado brasileiro, suas vias e também a legislação - ou seja, o processo de "tropicalização", que envolve, geralmente, elevação de suspensão, reforços estruturais, alterações de pneus e ajustes no sistema motriz, para adequação às especificações do combustível vendido aqui.
Dentro desse contexto, o motor da Mercedes-Benz Classe C brasileira será flex - permitindo o uso de gasolina, etanol ou uma mistura dos dois em qualquer proporção. No caso brasileiro, o motor flex será o 1.6 Turbo de 156 cavalos já presente em outros modelos da marca vendidos aqui, como o A200.
Ademais, itens de maior sofisticação, como a nova suspensão a ar ainda são objeto de análise por parte da engenharia brasileira da Mercedes, visto que o modelo brasileiro pode contar diferenças nos equipamentos.
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